sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Governos militares
Selo com a imagem de Carlos Hugo Bánzer Suárez, 65º e 79º Presidente da Bolívia.
O governo militar realizou uma política de reformas econômicas conservadoras, como a reabertura da indústria de minas de estanho ao investimento privado estrangeiro. Em julho de 1966, René Barrientos foi eleito presidente já como civil. No entanto, se viu forçado a depender dos militares para lidar com os movimentos guerrilheiros que haviam começado a atuar nas regiões montanhosas.
Em outubro de 1967, o Exército boliviano anunciou ter derrotado os rebeldes num local próximo à aldeia de Vallegrande. Havia sido capturado no campo de batalha Ernesto Che Guevara, sendo pouco depois executado. Barrientos morreu em um estranho acidente de helicóptero em abril de 1969. Sucederam-se no poder uma série de governos de curta duração, a maioria militares, e em agosto de 1971 o governo do general Juan José Torres foi derrubado por um golpe de Estado encabeçado pelo coronel Hugo Banzer.
O regime de Banzer passou rapidamente de uma posição relativamente moderada a uma de maior repressão: aboliu o movimento trabalhista, suspendeu todos os direitos civis e enviou tropas aos centros de mineração. En 1978, Banzer renunciou e uma junta militar tomou o poder.
No início da década de 1980, o forte crescimento econômico da década anterior — que havia sido sustentado pelos altos preços do estanho no mercado mundial — levou o país à crise. A queda do preço do mineral e a má administração dos regimes militares haviam deixado a Bolívia com uma imensa dívida, uma situação hiperinflacionária e um declínio das receitas por exportações. A exportação ilegal de cocaína foi o principal recurso de divisas, até que os Estados Unidos pressionaram o governo da Bolívia para que tomasse medidas eficazes contra o tráfico desta droga.
Em 1980, o General Luis García Meza e seu vice Luis Arce Gómez com apoio ativo da ditadura militar argentina e a ação de un comando terrorista denominado Novios de la Muerte e organizados pelo criminoso nazista Klaus Barbie, deram un golpe de estado para evitar a eleição de Hernán Siles Suazo como presidente democrático.[7]
Em 1982, ele foi afastado da última junta militar que governava o país para reinstaurar a democracia.

[editar] Governos democráticos

Evo Morales, atual Presidente da Bolívia.
Hernán Siles Zuazo chegou ao governo em 10 de outubro de 1982 apoiado na Unidade Democrática e Popular (UDP), aliança que havia formado no fim da década de 1970 entre seu Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), o Movimento Nacionalista Revolucionário de Esquerda (MNR) e o Partido Comunista da Bolívia (PCB). Seu governo durou até 1985. Foi seguido pelo governo de Víctor Paz Estenssoro (1985-1989) do MNR.
Gonzalo Sánchez de Lozada.
Em 1989, assumiu Jaime Paz Zamora, do MIR, com apoio da Ação Democrática Nacionalista(ADN). Gonzalo Sánchez de Lozada, do MNR, assumiu de 1993-1997 e posteriormente Hugo Banzer Suárez (1997-2001), recebendo o apoio do ex-presidente Jaime Paz Zamora, que desta maneira devolvia o favor por respaldar com seus deputados da ADN a governabilidade do país durante seu mandato. Banzer morreu antes de terminar seu mandato, sendo substituído por seu vice-presidente Jorge Quiroga Ramírez (2001-2002).
Gonzalo Sánchez de Lozada (2002-2003) iniciou um segundo mandato, abreviado por uma revolta popular, e foi sucedido por seu vice-presidente Carlos Mesa (2003-2005). Este também foi derrubado pelos motins, assumindo Eduardo Rodríguez Veltzé (2005-2006), como interino. Na eleição presidencial realizada em 18 de dezembro de 2005, Juan Evo Morales Ayma (do partido Movimiento ao Socialismo, com o acrônimo em espanhol MAS, significando "mais") foi eleito com 53,7% dos votos, com mandato até 2010.
Antes de sua posse oficial em La Paz, Morales tomou posse em um ritual aimará simbólico no sítio arqueológico de Tiwanaku perante uma multidão de milhares de pessoas e representantes de movimentos de esquerda de toda a América Latina. Desde a conquista espanhola no início do século 16, esta região da América do Sul, com uma maioria da população nativa, tem sido governado principalmente por descendentes de europeus, com esparsos períodos de governantes mestiços. Morales, um aimará, afirmou que os 500 anos de colonialismo terminaram e que a era da autonomia já começou.
Em 1 de maio de 2006, Morales anunciou a sua intenção de renacionalização dos hidrocarbonetos bolivianos ativos. Embora afirmando que a iniciativa não seria uma expropriação, Morales enviou tropas para ocupar 56 instalações de gás simultaneamente. Tropas também foram enviadas para duas refinarias de propriedade da Petrobras na Bolívia, que fornecem mais de 90% de capacidade de refino da Bolívia. Um prazo de 180 dias foi anunciado para que todas as empresas estrangeiras de energia fossem obrigados a assinar novos contratos que dão a Bolívia participação majoritária e até 82% das receitas (o último para os maiores campos de gás natural). Todas essas empresas assinaram contratos. Relatórios do governo boliviano e das empresas envolvidas são contraditórios quanto aos planos de investimentos futuros. De longe, o maior cliente de hidrocarbonetos boliviano foi Brasil, que importa dois terços do gás natural da Bolívia através de gasodutos operados pela Petrobras. Uma vez que o gás só pode ser exportado da Bolívia através de grandes (e caros) gasodutos da Petrobras, o governo boliviano e a empresa estão fortemente ligados. A Petrobras anunciou planos de produzir gás natural para substituir o agora fornecido pela Bolívia até 2011.
DADOS GERAIS


NOME OFICIAL.- República de Bolívia.
Bolívia nasce à vida independente republicana em 6 de agosto de 1825como uma nação livre, independente, soberana, multiétnica e pluricultural,tal como reza a Constituição Política do Estado (CPE) no seu Artigo 1. Além disso, adota para seu governo a forma de República unitária,democrática, representativa e presidencialista.
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CAPITAL CONSTITUCIONAL
Sucre conhecida também como Capital Histórica da Bolívia.
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CAPITAL ADMINISTRATIVA (POLÍTICA)
La Paz, sede do governo.
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INDEPENDÊNCIA

Grito libertário: 06/08 de 1825
Festa Nacional.- 6 de Agosto, Dia da Independência
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PRESIDENTE



Evo Morales Ayma (1º presidente indígena da história de Bolívia)
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http://conpla.cnt.br/portal/anexos/ccivil/Constituicao/bandeira/internacional/bolivia.jpg
BANDEIRA
Vermelho, amarelo e verde (em 3 faixas horizontais iguais)
Vermelho = representa o sangue derramado pelos valorosos defensores da pátria;
Amarelo= representa a riqueza mineral (ouro) do país;
Verde= representa a riqueza natural de bosques e florestas.
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IDIOMAS
Os idiomas falados são: Espanhol, Quéchua, Aymará e tupi-guarani
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DIVISÃO POLÍTICA
Em sua Divisão Política, o país está estruturado política e administrativamente em 9 departamentos:
La Paz, Oruro, Potosi (planalto)
Cochabamba, Tarija, Chuquisaca (vales bolivianos)
Sta.Cruz, Beni e Pando (trópico oriental boliviano)
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ALTITUDES DAS PRINCIPAIS CAPITAIS
La Paz 3600 msnm
Cochabamba 2500 msnm
Sta.Cruz de la Sierra 400 msnm
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HORA OFICIAL
1 hora a menos em relação ao Brasil, 2 no horário de verão.
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LIMITES
Limita ao Norte e ao Leste com o Brasil, ao sul com a Argentina, a Oeste com o Peru, ao Sudeste com o Paraguai e a Sudoeste com Chile.
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GEOGRAFIA
No território boliviano consideram-se 3 zonas geográficas predominantes:
1. Andina: Que cobre 28% do território nacional com uma extensão estimadade 307,000 km. quadrados. Esta zona se encontra a mais de 3.000 m.s.n.m., situada entre os 2 grandes ramais andinos: as cordilheiras Ocidental e Oriental ou Real, as que apresentam alguns dos picos mais elevados da América.
2. Sub-Andina: Região intermediaria entre o planalto e o trópico oriental que cobre 13% do território, e compreende os vales e "os yungas" (a 2.500 metros de altitude como média).Caracteriza-se por sua atividade agrícola e seu clima morno (15 a 25ºC).
3. "Llanos Tropicales": Cobre 59% da superfície nacional e situa-se ao norte da cordilheira Oriental ou Real que estende-se desde o sopé dos Andes até o Paraguai. É uma terra de planaltos e baixas mesetas, cobertas por extensas selvas ricas em flora e fauna. Registra uma temperatura média anual de 22 a 25ºC.
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PICOS MAIS ALTOS
Sajama (Oruro) 6542 m
Illampu (La Paz) 6421m
Illimani (La Paz) 6402m
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CURIOSIDADES
Na Bolívia encontra-se o lago considerado mais alto do mundo, o Lago Titicaca,situado a 3,810 m. s.n.m, numa extensão de 8.100 km2 .Navegam embarcações de grande porte, e possui também algumas ilhas como "La Isla del Sol", "La isla de la Luna" Koati e outras.
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RIOS
Bolívia tem 3 sistemas hidrográficos:
Bacia do Norte ou do Amazonas: De leste a oeste está constituída, principalmente, pelos rios "Madre de Dios", Orthon, Abuná, Beni, Yata, Mamoré e Iténez ou Guaporé.
Bacia Central ou Lacustre: Formada pelos lagos Titicaca e Poopó, e o rio Desaguadero e grandes salinas como o de Coipasa e Uyuni.
Bacia do Sur ou de “La Plata”: Composta principalmente pelos rios Paraguai, Pilcomayo e Bermejo.
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Salar de Uyuni (Potosí) 10.500Km2 (mar de sal)
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ECONOMIA
PIB 2003: Aprox. 9 bilhões de US$ p/anoInflação acumulada: (2006): 2,47%Taxa de Analfabetismo: 10%
Média de escolaridade: 7 anos
Taxa de desemprego: 8,5%
La Paz: 2.350.000 hab.
Cochabamba: 1.450.000
Sta.Cruz de la Sierra: 2.029.000
Pando: 52000 hab.
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TEMPERATURAS MÉDIAS
La Paz 10-11 graus max.21-22 (verão)
Cochabama 19 graus - 35-36 (verão)
Sta.Cruz 24graus - máx. 39-40 (verão)

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HINO NACIONAL DA BOLÍVIA


Bolivianos el hado propicio
coronó nuestros votos y anhelo
es ya libre, ya libre este suelo
ya cesó su servil condición
Al estruendo marcial que ayer fuera
y al clamor de la guerra horroroso
Siguen hoy en contraste armonioso
dulces himnos de paz y de unión
De la Pátria, el alto nombre
en glorioso esplendor conservemos
Y en sus aras de nuevo juremos
! Morir antes que esclavos vivir!
! Morir antes que esclavos vivir!
! Morir antes que esclavos vivir!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hino Nacional da Bolívia


I
Bolivianos: el hado propicio
coronó nuestros votos y anhelo;
es ya libre, ya libre este suelo,
ya cesó su servil condición.
Al estruendo marcial que ayer fuera
y al clamor de la guerra horroroso
siguen hoy, en contraste armonioso,
dulces himnos de paz y de unión.

II
Loor eterno a los bravos guerreros,
cuyo heroico valor y firmeza
conquistaron las glorias que empieza
hoy Bolivia feliz a gozar.
Que sus nombres el mármol y el bronce
a remotas edades trasmitan
y en sonoros cantares repitan:
Libertad, libertad, libertad.

III
Aquí alzó la justicia su trono
que la vil opresión desconoce,
y en su timbre glorioso legose
libertad, libertad, libertad.
Esta tierra inocente y hermosa
que ha debido a Bolívar su nombre
es la patria feliz donde el hombre
goza el bien de la dicha y la paz.

IV
Si extranjero poder algún día
sojuzgar a Bolivia intentare,
al destino fatal se prepare
que amenaza a soberbio invasor.
Que los hijos del grande Bolívar
han ya mil y mil veces jurado
morir antes que ver humillado
de la patria el augusto pendón.

Coro
De la patria el alto nombre
en glorioso esplendor conservemos
y en sus aras de nuevo juremos
¡Morir antes que esclavos vivir!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Informações sobre a Bolívia

DADOS PRINCIPAIS:
Área: 1.098.581 km²
Capital: 
La Paz (capital administrativa, sede do governo) e Sucre (constitucional, judicial)
População: 10 milhões (estimativa 2008)
Moeda: boliviano
Nome Oficial:  República da Bolívia
Nacionalidade: boliviana
Data Nacional: 6 de agosto  Dia da Independência.
Governo: República Presidencialista

GEOGRAFIA:
Mapa da Bolívia
Localização: região centro-oeste da América do Sul
Cidade Principais: La Paz, Santa Cruz de la Sierra, Cochabamba, Alto e Oruro.
Densidade Demográfica: 9,1
hab./km2
Fuso Horário: - 1h
Clima: equatorial (na região amazônica) e de montanha (região da
cordilheira dos Andes)
DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:
Composição da População: quíchuas 30%, aimarás 25%, eurameríndios 15%, descendentes de europeus ibéricos 15% e outros 15%.
Idioma: espanhol, aimará e quíchua (todos oficiais).
Religião: cristãos 98,9% (católicos 88,3%, protestantes 10,6%) e outras religiões 1,1%
IDH: 0,729 (2007) - médio

ECONOMIA:
Produtos Agrícolas:  cana-de-açúcar, soja, castanha, café e frutas
Pecuária: bovinos, suínos, caprinos, ovinos e aves.
Mineração:  gás natural, petróleo, zinco, estanho, prata e ouro.
Indústria: alimentos, refino de petróleo e bebidas.
Renda per capita:  US$ 4.345 (estimativa 2008).
PIB: US$ 43,5 bilhões (2008)